Os assaltantes no centro de São Paulo empregam diversas estratégias para abordar motoristas e passageiros. Uma das modalidades mais notórias é a atuação da chamada "gangue da pedrada". Nessa abordagem, criminosos utilizam objetos como pedras, velas de ignição ou ímãs para quebrar os vidros dos veículos, surpreendendo as vítimas e subtraindo pertences de valor, especialmente celulares visíveis no painel ou em suportes. Esses ataques ocorrem frequentemente em avenidas movimentadas e semáforos, onde os veículos estão parados, tornando-se alvos fáceis.
Além disso, a região da Avenida Paulista tem registrado um aumento significativo de furtos, especialmente aos domingos, devido ao maior fluxo de turistas. Os horários de maior risco identificados são entre 9h e 10h da manhã e entre 12h e 14h. Criminosos frequentemente utilizam bicicletas para abordar pedestres e motoristas, aproveitando-se da facilidade de fuga pela ciclovia.
Os dados recentes são preocupantes. Em janeiro de 2025, São Paulo registrou uma média de quatro roubos ou furtos de motos por hora, representando um aumento de 12% em comparação com o mesmo período de 2024. Embora esses números se refiram a motocicletas, eles refletem uma tendência geral de aumento nos crimes relacionados a veículos na cidade.